Saturday, January 4, 2014

Monitor VGA de Mesa.

Monitor VGA de Mesa.

1 - Os sinais digitais do ambiente operational ou do programa são recebidos pela placa VGA (às vezes embutida na placa-mãe
do PC). A placa passa os sinais através de um circuito conhecido como conversor digital-analógico (DAC). Normalmente, o
circuito encontra-se em um chip específico que possui na verdade três DACs — um para cada uma das três cores primárias
usadas por um monitor: vermelho, azul e verde.

2 - Os circuitos DAC comparam os valores digitais enviados pelo PC com uma tabela de verificagäo que contém os graus de
tensão (voltage) que combinam com as três cores primárias necessárias para criar a cor de um único pixel. A tabela contém
valores para 262.144 cores possíveis, das quais 256 podem ser armazendas na memória da placa VGA. (Os monitores Super VGA,
que possuem mais memória, podem gerenciar maior quantidade de cores e, em maiores resoluções, mais pixels.)

3 - A placa envia o sinal a três disparadores de elétrons, localizados na parte posterior do tubo de raio catódico (CRT)
do monitor. Cada disparador de elétrons envia um feixe de elétrons, cada feixe vai para uma das três cores primárias. A
intensidade de cada feixe é controlada pelos sinais da placa.

4 - A placa envia tambem sinais para o mecanismo que fica no gargalo do CRT que focaliza e direciona os feixes de elétrons.
Parte do mecanismo, uma bobina de deflexão (magnetic deflection yoke), usa os campos magnéticos para desviar a direção dos
feixes de elétrons. Os sinais enviados à bobina de deflexão ajudam a definir a resolução do monitor — o número de pixels
horizontais e verticais — e a taxa de varredura vertical (refresh rate) do monitor, que é a frequência com que a imagem da
tela será redesenhada.

5 - Os feixes passam através dos orifícios de uma superfície plana de metal conhecida como máscara de sombra. A finalidade
desta máscara é manter os feixes de elétrons corretamente alinhados em relação a seus alvos dentro da tela do tubo. O dot
pitch do CRT é a medida de quão perto os orifícios estão uns dos outros, quanto mais perto estiverem, menor o dot pitch.
Isso, por sua vez, gera uma imagem mais precisa. Os orifícios na maioria das máscaras de sombra estão dispostos
triangularmente, com a importante exceção feita ao tubo Trinitron da Sony, utilizado por vários fabricantes de monitores.
Os orifícios no Trinitron estão dispostos em fendas paralelas.

6 - Os elétrons batem no revestimento de fósforos no interior da tela. (Fósforos são materiais que brilham quando atingidos
pelos elétrons.) Três materiais de fóstro diferentes são utilizados — um para o vermelho, um para o azul e outro para o
verde. Quanto mais forte o feixe de elétrons atingir o fósforo, mais luz ele irá emitir. Se cada ponto vermelho, verde e
azul da composição for atingido com igual intensidade pelos feixes de elétrons, o resultado será um ponto de luz branca.
Para criar cores diferentes, a intensidade de cada um dos feixes é variada. Depois que um feixe deixa um ponto do fósforo,
este ainda continua a brilhar durante um certo tempo, um fenômeno conhecido como persistência. Para que a imagem permaneça
estável, os fósforos devem ser reativados através de repetidas varreduras de feixes de elétrons.

7 - Depois que os feixes executam uma varredura horizontal pela tela, os feixes de elétrons são desativados enquanto os
disparadores de elétrons desviam os feixes para a extremidade esquerda da tela, no ponto logo abaixo da linha de varredura
anterior. Esse processo é conhecido como varredura de rastreamento horizontal.

8 - A bobina de deflexão altera continuamente os ângulos de curvatura dos feixes de elétrons, para que possam varrer toda
a superfície da tela, desde a extremidade superior esquerda até a extremidade inferior direita. Esta varredura completa da
tela é conhecida como campo. Depois de ter completado um campo, os feixes voltam à extremidade superior esquerda para
iniciar um novo campo. A tela é geralmente reconstruída, ou redesenhada, cerca de 60 vezes por segundo.

9 - Algumas placas de vídeo varrem linha sim linha não no campo, um processo conhecido como entrelaçamento. O entrelaçamento
permite à placa gerar maior resolução — ou seja, varrer mais linhas — com componentes mais baratos. Mas a diminuição de
intensidade dos fósforos entre cada passada é mais visível, fazendo a tela cintilar (flicker).


Fonte: Evolução dos Computadores

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