Tuesday, December 31, 2013

Vetor Entrelaçado de Unidades de Disco.

Vetor Entrelaçado de Unidades de Disco.

1 - Quando um arquivo está para ser gravado num vetor entrelaçado de, por exemplo, três unidades, ele é dividido em duas
partes para que cada parte seja gravada em uma unidade separada. O vetor entrelaçado exige, no mínimo, três unidades de
disco. Normalmente, o vetor grava os dados em todas as unidades menos uma, que é utilizada para verificação de erro.

2 - O programa da controladora ou do vetor executa uma operação booleana XOR nos dados gravados nas unidades de disco e em
seguida grava o resultado desta operação, chamado de bit de paridade, na unidade remanescente. Uma operação XOR resulta no
bit 0 sempre que dois bits iguais são comparados, e no bit 1 sempre que dois bits diferentes são comparados. Por exemplo,
aplicando-se XOR nos números binários 1100 e 1010 chega-se à paridade 0110. Se houver mais de três unidades no vetor, as
duas primeiras farão a comparação XOR e o resultado ficará na terceira e assim por diante, até que o resultado final fique
na última unidade. Esta operação invalida grande parte do desempenho atingido na primeira etapa, com a gravação simultânea
das diferentes partes do arquivo.

3 - Quando um arquivo é lido em um vetor entrelaçado de unidades de disco, a controladora normalmente busca cada uma das
partes do arquivo nas diferentes unidades de disco em que foram gravadas.

4 - No caso de danificação de uma das partes do arquivo ou de uma das unidades de disco, a controladora executa o oposto
de uma operação XOR. Ao comparar os bits não danificados com os bits de paridade, a controladora consegue deduzir se os
bits que estão faltando são 0s ou 1s. A informação também pode ser utilizada para reparar dados perdidos por defeito físico
na mídia.


Fonte: Evolução dos Computadores

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