Você tem contato direto com o teclado mais do que com qualquer outro componente do seu PC. Pode-se passar anos sem ao
menos ver — muito menos tocar — no processador ou no disco rígido de seu PC, porém grande parte das pessoas presta muito
mais atenção nesses componentes do que em uma parte do computador que define não o bom funcionamento do computador, mas a
qualidade do trabalho executado nele.
Um teclado mal projetado bloqueia a produtividade, podendo ocasionar até mesmo problemas de saúde. Um teclado bem projetado
é aquele que você até esquece que existe; os pensamentos parecem fluir livremente para a tela do computador sem você se
dar conta do que seus dedos estão fazendo.
Apesar da importância do teclado, a maioria dos fabricantes — e muitos usuários — prestam pouca atenção a esta parte. Hoje
em dia, alguns teclados possuem trackball embutido ou outro tipo de dispositivo de apontamento. Alguns apresentam desenhos
diferentes, que os projetistas acreditam amenizar a síndrome do movimento repetitivo. As poucas mudanças que surgiram —
teclados côncavos com teclas equidistantes dos dedos ou teclados onde se pode trabalhar com apenas uma das mãos — não
pegaram.
Independentemente de os fabricantes não possuírem imaginação ou de os usuários de computadores não se interessarem, o
funcionamento básico de um teclado não se alterou significativamente desde o aparecimento do primeiro IBM PC no início dos
anos 80. Embora a disposição de todas as teclas, exceto as alfanuméricas, esteja na parte superior — principalmente nos
teclados dos notebooks —, a única diferença prática em como os teclados funcionam está no mecanismo que converte o
movimento de uma teclada em um sinal enviado para o computador. Veremos como funcionam esses dois mecanismos: o contato
físico e o capacitivo. Exceto por essa diferença, o movimento do sinal através do teclado para o PC é uma tecnologia
testada pelo tempo.
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